Você sabe quais são os principais cuidados com cachorro idoso que você precisa ter? Sim, é isso mesmo! Os pets, assim como nós, necessitam de uma série de adaptações quando atingem a terceira idade para que, assim, possam ter qualidade de vida nessa fase.
Os cães, infelizmente, vivem muito menos do que os seres humanos. A expectativa de vida média dos caninos é de 10 a 13 anos, embora muitas raças possam superar bastante esse número. No entanto, a medicina veterinária tem avançado consideravelmente e proporcionado uma velhice feliz e confortável aos nossos amigos.
Mas, afinal, quais são os cuidados importantes que devemos ter com os cães mais velhinhos? A seguir, veremos dicas preciosas para aumentar não só a longevidade de seu amigo canino, mas também a sua qualidade de vida nesse período tão delicado e importante. Boa leitura!
A partir de quando um cão é considerado idoso?
As raças de cachorro são muito diferentes umas das outras. No mundo canino, por exemplo, podemos encontrar exemplares que atingem desde pouquíssimos gramas até mais de 80 kg na idade adulta. Isso, é claro, mostra que cada um dos cães tem características e necessidades muito diversas.
Sendo assim, a expectativa de vida de cada cão varia bastante. Há, ainda, um desafio muito maior: o de determinar qual é o tempo médio de vida de um cão sem raça definida, que tem material genético de várias raças diferentes em seu organismo.
No entanto, de modo geral, é possível estabelecer algumas relações entre o porte do animal e o momento em que ele pode começar a ser considerado um cão senil. Raças grandes e gigantes envelhecem mais cedo (em torno dos 7 anos), enquanto que cães menores tendem a entrar na “melhor idade” com 10 anos em média.
Quais são as mudanças percebidas nessa etapa?
A chegada da velhice nos cães acontece mais ou menos da mesma forma que nos seres humanos. Alguns sinais, inclusive, são exatamente idênticos entre essas espécies. Outros, no entanto, demandam um olhar um pouco mais observador por parte do tutor. Confira, a seguir, algumas dicas para identificar que o seu amigo está se tornando um idoso:
- surgimento de pelos grisalhos por todo o corpo;
- maior sensibilidade ao frio e ao calor;
- redução do ritmo de brincadeiras;
- aumento do tempo de sono;
- apetite mais seletivo;
- episódios de confusão;
- dificuldade para enxergar ou ouvir;
- aumento ou diminuição do peso;
- dificuldade para se locomover;
- aumento da dependência e carência do animal.
Quais são as doenças mais comumente ligadas ao avanço da idade?
Infelizmente, o envelhecimento do animal também está relacionado com a degeneração de certas estruturas de seu corpo. Esse é um processo natural, ligado à morte celular e às mudanças no metabolismo dos seres vivos.
Assim, é normal que algumas doenças passem a ser muito mais comuns na terceira idade para os cães. Embora isso não signifique que cães jovens não desenvolverão essas patologias, a sua incidência é bem maior no grupo dos velhinhos.
Confira, a seguir, algumas das enfermidades mais comuns entre os cães idosos:
- doenças dentárias;
- artrite e artrose;
- insuficiência renal;
- incontinência urinária;
- problemas oculares;
- doenças cardíacas;
- alterações metabólicas, como a diabetes ou problemas na tireoide;
- tumores (benignos e malignos).
Quais são os cuidados com cachorro idoso que devemos ter?
Agora, veremos quais são os cuidados mais importantes para essa etapa da vida do animal. Confira alguns deles a seguir!
1. Mudanças na alimentação
Uma das primeiras dicas para cuidar bem de um cão idoso é adaptar a alimentação desse pet. Seja com uma ração específica para cachorros na fase sênior, seja com a introdução de uma dieta natural (sempre com o acompanhamento de um veterinário nutrólogo), é importante atentar às necessidades nutricionais do animal nessa fase da vida.
2. Adaptação do ambiente
Outra dica muito importante diz respeito à adaptação do ambiente em que esse cão vive. É bastante comum que alterações relacionadas à mobilidade e à visão ocorram, por exemplo. Assim, é fundamental que o habitat desse cãozinho esteja adaptado ao que ele realmente necessita para a sua qualidade de vida. Estratégias como adaptar a altura dos comedouros, utilizar tapetes antiderrapantes, rampas de acesso e evitar mudar objetos de lugar, podem auxiliar bastante o animal idosinho.
3. Respeito ao ritmo do animal
A chegada da terceira idade tende a diminuir bastante o ritmo do pet. Brincadeiras, passeios e atividades que antes faziam a cabeça de seu grande amigo podem, hoje, ser deixadas para segundo plano por ele. Respeite essas mudanças e tente adequá-las ao nível de energia do cãozinho.
4. Carinho e paciência
Além do respeito, o carinho e a paciência são essenciais nessa nova etapa da vida de seu amigo. Momentos de confusão (incluindo fazer as necessidades em lugares errados) são bastante comuns entre os pets de idade mais avançada. Não brigue com ele e demonstre apoio, ainda que sem perder a firmeza.
5. Idas mais frequentes ao veterinário
Outra consequência da chegada da terceira idade nos cães é a necessidade de idas mais frequentes ao veterinário. Agora, o seu amigo precisa visitar o consultório a cada 6 meses ou, até mesmo, antes, caso o profissional recomende. Isso garantirá que doenças possam ser diagnosticadas precocemente e devidamente tratadas com mais eficiência.
6. Cuidados paliativos
Por fim, um ponto fundamental para a qualidade de vida de cães idosos está nos cuidados paliativos. Aqui, algumas terapias, como a fisioterapia ou a acupuntura tornam-se essenciais para que o pet possa ter uma velhice realmente confortável e com qualidade. Lembre-se de que essas estratégias não são utilizadas apenas para tratar alterações, mas também para prevení-las.
Como podemos ver, há diversos cuidados com cachorro idoso que podem melhorar muito a qualidade de vida de nossos companheiros nessa fase. Para isso, no entanto, é fundamental que toda a família se comprometa e esteja disposta a oferecer o carinho necessário para o animal nesse período!
Agora que você já sabe que a velhice de um cão não é desculpa para que ele viva sem qualidade, que tal compartilhar este artigo em suas redes sociais? Dessa forma, seus amigos também ficarão por dentro dessas dicas e poderão cuidar muito melhor de seus velhinhos em casa. Até a próxima!