A queda de pelo, também conhecida como alopecia, é um problema que atormenta muitas pessoas, especialmente quando relacionada à perda progressiva de cabelos. Nossos nossos bichinhos de estimação também podem ser afetados por esse transtorno, sendo esse um sintoma muito claro de que algo pode estar errado com a saúde do animal.
Ainda que nem sempre essa ocorrência esteja relacionada com problemas de saúde, a queda frequente de pelos deve soar, para os tutores, como um alerta. Assim, prestaremos mais atenção ao comportamento de nossos amigos e, se necessário, levaremos o pet para uma consulta com um médico veterinário.
No post de hoje, conversaremos mais sobre esse distúrbio, as suas principais causas e os sintomas que podem estar correlacionados com essa situação. Dessa maneira, você poderá ajudar o seu amigo a manter a sua saúde e a qualidade de vida de maneira muito mais eficiente. Boa leitura!
O que caracteriza a queda de pelo em pets?
A queda de pelos é um processo que pode ocorrer em várias velocidades, ou seja, pode ser tanto mais súbita quanto mais progressiva e lenta. De qualquer modo, muitas vezes, leva o animal a apresentar falhas em sua pelagem ou, ainda, um aspecto mais “ralo” em toda a extensão do corpo.
Muitas vezes, é comum que o aspecto dessa pelagem mude. Por isso, não é incomum observar mudanças no brilho dos pelos, que podem passar a ter uma aparência mais seca e sem vida. Outra medida que nos ajuda a perceber essa queda é observar a superfície em que o pet deita, que fica cheia de pelos.
Quais são as possíveis razões para essa condição?
Para compreendermos ainda mais essa situação, precisamos discutir algumas das principais razões que podem levar um animal a apresentar queda de pelo frequente ou recorrente. Vamos lá? Confira as principais motivações a seguir!
Troca de pelos
A troca de pelos é um processo natural que ocorre na vida dos animais e que, portanto, não representa qualquer perigo para a sua saúde. Ela ocorre normalmente na troca de estações, como o inverno e o verão, preparando o pet para esse novo período do ano de acordo com as suas necessidades.
Por isso, se a perda de pelos é isolada e ocorre nessas épocas do ano, basta observar o seu grande amigo. Se ela diminuir em algumas semanas, e o pet não apresentar qualquer outro sintoma, ela provavelmente é uma troca que faz parte do ciclo de vida do animal.
Processos alérgicos
Nem sempre os pelos caem por algo tão comum quanto a queda natural por conta de troca de estação. Alguns problemas, como alergias, também podem desencadear esse quadro, especialmente devido à descamação natural da cútis e, claro, à lambedura excessiva dos animais.
Por isso, observe se o seu pet se coça com frequência ou lambe excessivamente uma determinada área do corpo. Esses são sintomas clássicos de incômodo. Além disso, feridas e machucados são outros importantes indicadores de que uma alergia pode estar em curso.
Estresse
Estresse é o nome dado ao estado em que o nosso corpo se vê em situações de perigo. Aqui, diversas reações acontecem para nos ajudar a escapar do risco com maior eficiência. Esse processo, no entanto, torna-se perigoso para a saúde quando ocorre com muita frequência.
Infelizmente, os animais também podem sofrer com o estresse crônico e, pouco a pouco, ele pode causar uma série de doenças e problemas, como a queda de pelos. Por isso, é importante avaliar qual é a causa desse estresse e eliminá-lo do dia a dia do pet.
Presença de parasitas
Os parasitas podem ser, de modo geral, divididos em dois grandes grupos: os ectoparasitas, que vivem fora do corpo (como pulgas e carrapatos) e os endoparasitas, que habitam o interior do organismo (como os vermes). Ambos podem fazer com que os pelos do animal caiam excessivamente.
Os ectoparasitas provocam coceiras e lesões na superfície cutânea, fazendo com que os pets percam os pelos. Já os que habitam os órgãos, como os intestinos, podem causar deficiências vitamínicas importantes, como veremos a seguir.
Deficiências vitamínicas
Como vimos, as deficiências vitamínicas são outra causa importante da queda de pelos em animais. Isso ocorre porque a pelagem é mantida por conta da ação de diversas vitaminas e minerais que, quando em falta, podem fazer com que a sua sustentação na pele se torne inviável.
Sendo assim, forneça sempre uma alimentação de qualidade ao seu melhor amigo, com todos os nutrientes de que ele precisa para se manter saudável. Outra dica é fazer exames periódicos para avaliar problemas, como anemia ou deficiências e, assim, tratá-las o quanto antes.
Alterações hormonais
Por fim, os hormônios são outra causa fundamental da alteração no metabolismo, que pode fazer com que a pelagem dos animais se torne mais escassa ou até completamente inexistente em algumas regiões.
Os distúrbios hormonais mais comumente associados à queda de pelo são: o hipotireoidismo, que ocorre graças a um mal funcionamento da glândula tireoide na produção do hormônio T4 e o hiperadrenocorticismo, onde há um aumento na quantidade do hormônio cortisol, produzido pelas glândulas adrenais ou pelo uso abusivo de corticoides.
Quais são os outros sintomas que acompanham esse problema?
Agora que já vimos quais são as causas da queda de pelo em animais, é necessário ficar atento também a outros sinais, que podem estar relacionados aos problemas mencionados logo acima. Eles incluem:
- coceira excessiva;
- vermelhidão na pele;
- presença de feridas ou secreções cutâneas;
- inapetência (falta de apetite);
- vocalização excessiva;
- agressividade ou mudanças de comportamento;
- vômitos (incluindo bolas de pelo) ou diarreia;
- letargia (falta de energia);
- resistência às brincadeiras;
- alterações no peso, tanto para mais quanto para menos.
Qualquer um desses sinais, quando acompanhado da perda de pelo, pode ser um alerta importante para a presença de algum problema de saúde em seu pet. Sendo assim, é hora de levá-lo a um veterinário de confiança para garantir que ele terá todo o suporte necessário!
Como podemos ver, a queda de pelo em pets pode estar relacionada a uma grande variedade de causas. Por isso, apenas o médico veterinário, com o exame clínico e o auxílio de testes complementares, poderá determinar a origem do problema e prescrever o tratamento adequado ao seu grande amigo. Fique ligado nos sintomas!
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